quinta-feira , 19 junho 2025
Cientistas batem recorde com temperatura 300 mil vezes mais quente que o Sol
Cientistas batem recorde com temperatura 300 mil vezes mais quente que o Sol
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Cientistas batem recorde com temperatura 300 mil vezes mais quente que o Sol

Cientistas do CERN criaram a temperatura mais alta já registrada – 5,5 trilhões de graus Celsius – usando o Grande Colisor de Hádrons para colidir partículas a velocidades próximas à da luz. Esse experimento recria condições similares ao Universo primitivo, ajudando a entender como a matéria se formou logo após o Big Bang e revelando segredos sobre a força nuclear forte que mantém os átomos unidos.

Imagine algo 300 mil vezes mais quente que o núcleo do Sol. Pois é, cientistas do CERN não só imaginaram como criaram essa temperatura absurda em um experimento que desafia os limites da física. Quer saber como? Vem comigo!

O recorde de temperatura artificial mais alta

Em um experimento histórico, cientistas do CERN conseguiram criar a temperatura artificial mais alta já registrada – cerca de 5,5 trilhões de graus Celsius. Isso é aproximadamente 300 mil vezes mais quente que o núcleo do Sol, que já atinge impressionantes 15 milhões de graus.

Como esse recorde foi alcançado?

Usando o Grande Colisor de Hádrons (LHC), os pesquisadores colidiram íons de chumbo em velocidades próximas à da luz. Essas colisões geraram um plasma de quarks e glúons, um estado da matéria que existiu apenas nos primeiros microssegundos após o Big Bang.

Por que isso é importante?

Essas temperaturas extremas ajudam os cientistas a entender como o Universo se comportou nos seus primeiros momentos. Além disso, o estudo desse plasma pode revelar segredos sobre a força nuclear forte, que mantém os átomos unidos.

O recorde anterior também pertencia ao CERN, mostrando como esses experimentos continuam a expandir os limites da física. Cada novo avanço traz pistas valiosas sobre a origem e a evolução do cosmos.

Como o experimento foi realizado

Como o experimento foi realizado

Para alcançar temperaturas tão extremas, os cientistas do CERN usaram o Grande Colisor de Hádrons (LHC), o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Eles aceleraram íons de chumbo a 99,9% da velocidade da luz antes de colidi-los frontalmente.

O papel dos detectores

Quatro detectores gigantes – ALICE, ATLAS, CMS e LHCb – registraram os dados das colisões. O ALICE foi especialmente projetado para estudar o plasma de quarks e glúons, o estado da matéria criado nessas condições extremas.

O processo de colisão

Cada colisão dura menos de um trilionésimo de segundo, mas libera energia suficiente para criar temperaturas absurdas. Os pesquisadores usaram supercomputadores para analisar os trilhões de partículas produzidas em cada choque.

O desafio foi tão grande que o LHC precisou operar em configuração especial, com ajustes finos nos campos magnéticos e no vácuo interno. Tudo para garantir que as partículas mantivessem trajetórias perfeitas até o momento do impacto.

O que isso revela sobre o Universo primitivo

Esses experimentos extremos nos dão uma janela única para entender como era o Universo nos seus primeiros milionésimos de segundo. O plasma de quarks e glúons recriado no LHC é similar ao que existiu logo após o Big Bang.

Como era o Universo bebê

Nos primeiros instantes, o cosmos não tinha estrelas ou planetas – era apenas uma sopa superquente de partículas fundamentais. Essas colisões mostram como a matéria se comportava quando o Universo tinha menos de um segundo de idade.

O mistério da formação da matéria

Os dados sugerem como os quarks e glúons se organizaram para formar prótons e nêutrons. Esse processo crucial permitiu que a matéria como conhecemos hoje pudesse existir.

As descobertas também ajudam a testar teorias sobre a força nuclear forte, que mantém os núcleos atômicos unidos. Entender essa força é essencial para explicar porque o Universo tem a estrutura que vemos hoje.

FAQ – Perguntas frequentes sobre o recorde de temperatura no CERN

Qual foi a temperatura alcançada no experimento do CERN?

Os cientistas atingiram incríveis 5,5 trilhões de graus Celsius, cerca de 300 mil vezes mais quente que o núcleo do Sol.

Como os pesquisadores conseguiram criar essa temperatura extrema?

Usando o Grande Colisor de Hádrons para colidir íons de chumbo a 99,9% da velocidade da luz, recriando condições similares ao Big Bang.

Por que esse experimento é importante para a ciência?

Ele nos ajuda a entender como era o Universo nos seus primeiros instantes e como a matéria se formou após o Big Bang.

O que é plasma de quarks e glúons?

É um estado extremamente quente e denso da matéria que existiu brevemente após o Big Bang, onde as partículas fundamentais estavam livres.

Quanto tempo dura cada colisão no LHC?

Cada colisão dura menos de um trilionésimo de segundo, mas gera dados que levam anos para serem completamente analisados.

Essas pesquisas têm aplicações práticas?

Sim, além de avançar nosso conhecimento fundamental, elas impulsionam tecnologias em áreas como medicina, computação e engenharia de materiais.

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